“Eu e a Academia Maranhense de Trovas”, livro de autoria do professor, jornalista e escritor Carlos Cunha ganha segunda edição que foi lançada no dia 22/06/22 às 19h, no Teatro Cazumbá, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís.
O evento também contou com um recital de trovas de Carlos Cunha e de outros trovadores de sua época presentes no livro, além de uma mostra da exposição “A Páscoa das Gaivotas”. As atividades foram organizadas pela Academia Maranhense de Trovas (AMT) e a Delegacia da UBT de São Luís em comemoração aos 89 anos de nascimento de Carlos Cunha, patrono da academia, nascido em 18 de maio.
A 2ª edição foi organizada pela filha de Carlos Cunha, a escritora e jornalista, Wanda Cunha, que também é presidente da AMT e Delegada da UBT de São Luís. A trova é uma composição poética de quatro versos heptassilábicos em que o primeiro, rima com o terceiro e o segundo, com o quarto.
O livro "Eu e a academia Maranhão de Trovas" foi a terceira, das 28 obras de Carlos Cunha lançadas em vida. “Resolvemos reeditá-lo a partir do momento em que também decidimos resgatar a trova no Maranhão revitalizando a Academia Maranhense de Trovas em 2021”, conta Wanda Cunha.
A nova edição, ampliada e revisada, narra a trajetória de Carlos Cunha em fundar a AMT em 1968, detalhes de como conheceu o gênero poético em sua passagem por Salvador-BA, onde conviveu com poetas do lugar.
De volta a São Luís, sua terra natal, reuniu poetas maranhenses, convocando-os por meio da imprensa, precisamente o Jornal O Imparcial, onde chegou a ter uma coluna dominical denominada “O Cantinho do Trovador. Assim, fez resplandecer o Trovismo no Maranhão.
A AMT foi fundada em 07 de dezembro de 1968 por Carlos Cunha, juntamente com outros trovadores da época. Com a sua morte prematura, em outubro de 1990, a academia ficou inativa por décadas.
A novidade da segunda edição do livro é que ela traz trovas de fundadores da AMT junto com Carlos Cunha, como Lourenço Porciúncula de Moraes, Virgílio Domingues Filho, Nicanor Azevedo, Sá Vale, Antônio Alves Monteiro, Vicente Maya, Conceição de Maria Gomes de Oliveira, além de outros trovadores da época como Emílio Azevedo, Florise Pérola, Paulo Moraes e Fernando Viana que também são citados no livro.